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domingo, 4 de setembro de 2011

GETÚLIO REIS DIZ: É PRECISO CORAGEM PARA MUDAR!!!


É  PRECISO  CORAGEM  PARA  MUDAR
(*) Getúlio Reis.
“Aqueles que estão ai, atravancando meu caminho;
Eles passarão.  E eu, passarinho!!!!”  -
Mario Quintana
Algum correntinense de bom senso tem dúvida de que há urgente necessidade de MUDANÇA no cenário político/administrativo da nossa cidade? E qual seria o ingrediente principal para que ocorra essa esperada MUDANÇA? É difícil localizar a substância que gerará a pretendida substituição do estado latente em que se encontra a nossa cidade? Existe obstáculo para transpor e alcançar essa MUDANÇA?
Todos esses questionamentos são respondidos de uma forma simples, pois o principal fator pra que a MUDANÇA ocorra é necessário tão somente que haja a substância única chamada  C O R A G E M ! ! !
Nós correntinenses e mais milhares de pessoas de outras plagas todos os dias pensamos que necessita mudar em algum setor da vida, seja pessoal, profissional, ou em algum relacionamento. Sentimos uma insatisfação que nos faz começar a repensar e pensar como realizar a tal mudança. Elas não vão ocorrer da noite para o dia, existe todo um processo que levará ao que se deseja. E para que esse processo realmente nos leve a algum lugar é necessário planejamento do que se quer MUDAR e a necessária CORAGEM para a sua execução.
Geralmente o entrave primordial reside na insegurança de dar o primeiro passo. No receio de ferir suscetibilidades isoladas. No medo de possíveis enfrentamentos com os integrantes da súcia. No temor dos mamparras sugadores.
A oportunidade de que se dispõe para realizar a MUDANÇA surge a todo o momento, na nossa frente, mas essa maldita insegurança vem para desencorajar os fracos e acomodar os indolentes, quando não é ela, podem ser ‘aqueles outros’ que estão ao seu redor, que de forma covarde e cínica afirmam: - porque mudar se está dando tão certo? Pode estar certos para eles, beneficiários da nossa ruína e que assistem de camarote, da platéia a nossa destruição.
No palco da vida, onde nós somos os atores principais, onde somos os destinatários dessa avalanche de insegurança, abusos e tantos outros males, sabemos que aquilo é apenas encenação, é mais um ato do espetáculo, é mais um teatro que põe em cena para a diversão dos incautos os atos insidiosos e perversos.
A vida poderá se tornar mais agradável se conseguirmos tomar as atitudes que nos levará á nossa satisfação pessoal. E, para essa atitude que visa a MUDANÇA do que aí está, é imperioso o ingrediente denominado CORAGEM.
Recentemente li um comentário em uma página de um amigo, me fez pensar em algumas coisas. Como é fácil, para nós que estamos de fora dar nossos “pitacos” na vida alheia e principalmente a respeito da vida de um casal. Como é fácil tomarmos partido de um ou de outro. Só que a realidade não é nossa.
Como podemos saber se “JOSÉ”  é a pessoa que fará “MARIA” feliz. Como podemos saber se “PEDRO” é a única pessoa no mundo que irá se sacrificar por “JOSÉ” (e olha que vivemos num pequeno município com 35 mil habitantes). Como podemos dizer que “JOSÉ+PEDRO+JOÃO+MARIA” são um exemplo de pessoas que se respeitam, se amam e vivem em harmonia? Se “JOSÉ” não está feliz, “MARIA” acha que ele deve manter essa relação por tudo o que já viveram, pela família, pelo o que já fez. “JOSÉ” e “MARIA” vivem uma vida milimetricamente planejada, porque “MARIA” é daquelas pessoas que seguem tudo dentro do que planejou. Surpresas não são tão bem vindas. Digo surpresas que possam mudar esse planejamento.
Mas voltando ao assunto mudança...
Eu não posso querer que as pessoas ajam de acordo com o meu modo de pensar.
Mas isso não quer dizer que não deixe a minha opinião a respeito daquilo que é visto pelo mais desinteressado observador que está errado, aquilo que trafega na contramão da moralidade, nas circunstâncias em que uns escândalos são aplacados pela existência de outros maiores. Verdadeiros icebergs de desregramentos.
Até que ponto nós devemos manter e aceitar esses abusos e concordar com esse modo leviano de agir apenas por gratidão, ou por tudo que o outro já fez? Sinceramente, não acredito nesse tipo de relacionamentos. O preço que se paga por essa leniente conveniência, convivência ou conivência é muito caro e o tempo é implacável.
Não estou aqui querendo dizer que a gratidão não deva existir. O que eu quero dizer é que tudo aquilo que passou vai ficar guardado, o sentimento de gratidão vai existir, mas daí manter uma relação por causa disso, em cima destas bases, acho falso demais e mesmo covarde. Covardia até mesmo com o outro.
É justo que ninguém quer perder o que se gosta e o que lhe é vantajoso. Claro que não. Mas vale a pena ter alguém com a gente, que sabemos que não partilha mais do mesmo sentimento? Eu sinceramente não consigo. Posso amar alguém, mas se eu perceber que somente eu estou vivendo essa relação, porquê irei manter? Satisfação pessoal? Não, para mim é egoísmo.
Posso sofrer, mas não há sofrimento que dure para sempre. Ou melhor, irá durar se cultivarmos. Mas caramba, a vida nos dá tantas oportunidades é só não deixá-las escaparem. Não ficarmos bitolados achando que somos injustiçados pela vida, ou que fulano foi responsável pelo nosso sofrimento.
Mudar não é fácil. Toda mudança gera conflitos.
Enfrentar esses obstáculos que a vida e os “chefes” nos impõem todos os dias, é bem mais difícil e penoso do que tentar a mudança.
Todos nós somos portadores de qualidades e defeitos, virtudes e vícios, cometemos erros e acertos, mas, se faz necessário que procuremos realçar bem mais as nossas qualidades, dar vazão as ações positivas, ter a coragem e a valentia necessária para nunca recuar diante duma boa causa e ocupar-se com obras e eventos benfazejos, a fim de que não haja oportunidade para que o negativo sobreviva.
Eu mesmo estou tentando mudar algumas coisas na minha vida. Sei o que deve ser mudado. Mas quando as oportunidades surgem, entro de cabeça. Posso até quebrar a cara, mas e daí? O importante é que tentei.
Afinal, a liberdade de mudar nós temos, é só darmos permissão para isso ocorrer. Como bem disse o grande Michelangelo: “A PERFEIÇÃO É A SOMA DOS DETALHES.”

(*) GETÚLIO CARDOSO REIS, é oficial da reserva da PMBA, ex-Delegado de Polícia de Correntina, bacharel em direito, empresário no ramo da agropecuária e membro do PP-BA.

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