Pobre Brasil!
Têm sido tantos os desmandos cometidos por José Ribamar "Sarney" ou a seu mando, que nada mais espanta. É na certeza da impunidade que o Senhor Feudal do Maranhão se "escora" e tem sempre agido... Às escâncaras e às esconsas...
Pudera! Segundo palavras do Reizinho de Pindorama, temos todos que levar em conta sua "biografia". Biografia esta, durante a qual amealhou um número grande de amigos e inimigos.
Inimigos estes, que, com o tempo, por interesses pessoais (mais que políticos), vieram a transformar-se em "amigos", correligionários, parceiros, compadres... Formando uma Grande Famiglia. Famiglia coesa, de unidade impressionante.
Não fora o número que diverge, poderiam usar o lema dos três mosqueteiros (que, na verdade, eram quatro: D'Artagnan, Atos, Portos e Aramis)...
Falta ouvir-se o brado: "Um por todos e todos por um"!
Não se ouviu o brado, mas viu-se um exército de politiqueiros de carreira, uns até "hereditários" à sua volta, após a "decisão" que não houve.
Faltou-lhe apenas a beatificação, o que não duvido ocorra, se tudo continuar no ritmo ditado pelos "Tambores do Maranhão". Não confundir com os "Tambores de São Luis', este, escrito pelo saudoso mestre, Josué Montello e que me deu a honra de escrever a quarta capa de um de meus livros de poesia:"Renascer das Horas". Os "tambores do Maranhão" são outros: rufam cada vez que, a pedido de seu senhor, tal ocorra, antes que o dia nasça...
Esquecem-se de que a Maior Força, a Geradora do Universo, é a que, a final faz Justiça da qual ninguém escapa.
Toda essa desfaçatez tem ocorrido pelo fato de aqueles quatro mosqueteiros terem usado o multiplicador de número adequado que açambarcara não só os antiéticos senadores da Comissão de "Ética" Senatorial - que não existe, pois as acusações comprovadas contra o presidente da Câmera dos Lords brasileira, foram consideradas "inconsistentes"... e arquivadas de plano por um dos "mosqueteiros", Paulo Duque, já ao apagar das luzes de sua vida pública, pois impediu, por sua própria vontade, de o caso ser levado para o Plenário daquela Casa legislativa. Açambarcara políticos outros, não tão ocultos, para a "generosa causa" de tentar provar a "quadratura do círculo": a inocência dentre os maiores (pela "biografia") dos "inocentes"': José Ribamar, mais conhecido como José Sarney.
"Quanto riso, oh! Quanta alegria...
Mais de mil palhaços no salão"...
Todavia, ao contrário da alegre marchinha de carnaval, nós, o povo, sentimo-nos profunda e indignadamente tristes. Não há sobre o que rir, a não ser de nós mesmos, por termos desperdiçado nossos votos acreditando em falácias ditas em palanques.
Todos os cidadãos brasileiros dignos, sentimos que tentaram fazer-nos uma vez mais de palhaços - como têm feito, na verdade, a todos quantos pugnam com decência pelo pão de cada dia.
A desonestidade, a falta de idoneidade, a mentira, a subversão e a inversão de valores (ou sua inexistência: dá no mesmo) são péssimos exemplos para o povo em geral, para os que labutam quase de Sol a Sol para construir este Brasil e, na sua inocência contentam-se com as inúmeras "bolsas-esmolas", que lhes retiram toda a dignidade como seres humanos.
Pobre Brasil, pobre Nação sem o futuro que merece!
Tuas riquezas maiores: teus filhos não estão recebendo nem saúde, nem educação.
Teus aposentados vivem quase na mendicância, enquanto os parasitas desses desgovernados governos têm-te sugado não apenas a seiva que corre nas árvores de tuas florestas, mas a própria condição de teu povo poder discernir entre a realidade, o sonho e o pesadelo que está a bater-te à portas!
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