Retorna a Correntina uma prática antiga e que já estava até caída ao esquecimento – CARTA ANÔNIMA – recheadas com difamações, calúnias e injúrias, tendo sempre como alvo ou vítima as AUTORIDADES CONSTITUÍDAS e comprovadamente de moral ilibada.
Desde época remota que vem sendo combatido o “anonimato”. Se buscarmos o Livro da Lei, iremos nos deparar com “...Nosso Senhor ordenou: ‘Seja o vosso falar sim, sim; não, não’. Tudo o que disso passa procede do maligno” [Mt V, 17]. Então, nos dias de hoje já não há mais espaço para esse tipo de comportamento leviano, mesquinho e covarde.
Todos os órgãos em todos os seus níveis já possuem suas CORREGEDORIAS e OUVIDORIAS, onde as pessoas insatisfeitas com a ação, decisão, ato, comportamento ou conduta de um servidor ou até mesmo de uma autoridade, possam imprecar as providencias legais, sem a necessidade de valer-se desse infame conduta.
Apesar de não obter procuração para efetuar a defesa das pessoas vítimas dessa insana ação, sentimos no dever de assim posicionarmos, haja vista também já ter sido vítima de idênticos opróbrios quando exerci cargo público (Delegado) em Correntina e conheço-os em sua maledicência e pusilanimidade; em sua submissão e perniciosidade. Impõe-se, pois, combatê-lo, como Ruy o fez:
“Sempre perdoei e tenho perdoado os meus perseguidores; jamais perdoarei as idéias perseguidoras, porque os perseguidores passam e as idéias germinam” (in Coluna de Fogo)
Cuido que a infausta e anônima missiva, politiqueira e perversa cairá no esquecimento, pois é essa a sorte e o destino de manuscritos apócrifos, contrários a decência e a convivência social.
É bem verdade que a Constituição Federal (art. 5º, IV) veda o anonimato na manifestação do pensamento, nada impedindo, entretanto, mas, pelo contrário, sendo dever da autoridade policial proceder à investigação, cercando-se, naturalmente, de cautela e responsabilizar “o” ou “os” irresponsáveis autores dessa abjeta ação.
Apesar de abominável, não podemos ignorar o fato de uma carta anônima, mesmo que tido como um ato covarde, de quem jamais o brio da coragem de de se revelar, mas sabendo como agem os vermes, tem-se a oportunidade de saber a dosagem específica para desinfectar uma possível contaminação, que não creio ocorrer, na mente daqueles que negando ouvidos a vermes, possam buscar a veracidade dos fatos. Assim, seus intentos certamenta não atingirão a meta, por quem ter que se associe ao ato frutiqueiro, que tentou semear.
ResponderExcluir